Nos te amamos Manozinha!!!!!!

pregnancy

domingo, 22 de junho de 2008

Empresas de telemarketing!

Estava vasculhando um blogger de um amigo quando sofri uma necessidade sùbita de plagià-lo... Na verdade, não preciso plagià-lo porque esta aconteceu comigo...

Toca o telefone em uma tarde de folga no Rio de Janeiro:

- Alô?

- A dona da casa por favor?

- Pois não?

- Qual seu nome?

- Fernanda...

- DONA Fernanda aqui è de uma "legião que não è desmotivada..."- por motivos òbvios não posso descrever precisamente o nome da legião... - E nòs estamos mantendo esse contato com o objetivo de ajudar nossas criancinhas...
- Dona Fernanda, o que a senhora acha da condição das nossas criancinhas no Brasil de hoje?
- Por isso que entramos em contato... Dona Fernanda as nossas criancinhas precisam de seu apoio? Dona Fernanda serão apenas quatro latas de leite em pò...

Dona Fernanda interrompe o atendente dizendo que talvez aquele não seja o momento propìcio para ela, uma vez que não dispõe de condições para ajudà-los. Ele continua...

- Dona Fernanda, a senhora não precisa de dinheiro para ajudar as criancinhas. O valor das latas de leite serà descontado de sua conta de telefone - e eu não tenho que pagar a conta de telefone?! - continua: alèm de ser um valor que a senhora pode pagar! Serão quarenta reais descontados sò no pròximo mês!

Dona Fernanda em um ataque de riso começa a desconfiar que aquilo deve ser pegadinha da empresa de telefone - quarenta reais para quatro latas de leite em pò? As criancinhas compram o leite em euros? E diante de uma paciência inigualàvel responde:

- Olha meu querido, eu realmente não disponho deste valor para ajudar as criancinhas... Fica para uma pròxima.

- Olha aqui Fernanda, se você não quer ajudar, não precisa! Não vai ter uma pròxima!!!! - e ele bateu o telefone. Dona Fernanda desliga o telefone certa de que pela paciência e compreensão do rapaz, realmente, não haverà uma pròxima...

Um link de Paris

Um tempo sem escrever me fez pensar em muitas coisas..... Estava caminhando pelas ruas da Cidade-Luz e me perguntei: por que essa necessidade de encontrar rostos felizes em pleno verão europeu na cidade mais famosa do mundo? Por que sempre esperar uma palavra de cortesia ainda que ela venha do garçon que nos serve a mesa? Por que pedir uma informação em francês, para um francês e ter como resposta um olhar mal-encarado de um FRANCËS?
Cada dia que passa amo mais e mais meu paìs... Não que ele seja perfeito està longe disso.... Mas longe tambèm està da arrogância e ignorância dos europeus...
Isto não è uma crìtica e sim um desabafo....

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Meu castelo cor-de-rosa




Meu Castelo cor-de-rosa não é obra de um grande engenheiro. Não foi desenhado em um papel, não foi feito de cimento, areia e água. Não tem paredes retas, tortas, lisas e pintadas. O assoalho não é de madeira , piso, cerâmica ou porcelanato. Meu castelo não tem portas, não tem janelas, não tem nada... Tem um teto, para abrigar da chuva.... para abrigar do sol! Meu castelo é rosa, como rosa também são os meus olhos, meu cabelo, meu coração... Como rosa é alma do escritor, como rosa é a palma de uma mão... Meu castelo cor-de-rosa é de cetim e está aberto... Pode entrar!

A story to live by

Retirado de um jornal americano...

A Story to Live By - Por Ann Wells (Los Angeles Times)
Meu cunhado abriu a última gaveta da cômoda e retirou um pacote embrulhado com papel de seda. "Isto", ele disse, "não é combinação". Isto é uma lingerie. " Ele desembrulhou e entregou-me a peça.
Era linda, de seda, feita à mão e bordada com rendas. A etiqueta de preço com um desenho enorme ainda estava afixada na peça. "Jan comprou-a na primeira vez que estivemos em New York, há uns 8 ou 9 anos atrás. Ela nunca usou. Ela estava guardando-a para uma ocasião especial. Bem, acho que agora é a ocasião."
Ele pegou a peça das minhas mãos e a colocou na cama junto com as outras roupas que separamos para levar à funerária. Ele acariciou a peça por um momento, bateu a gaveta, virou-se para mim e disse: "Nunca guarde nada para uma ocasião especial. Todo dia é uma ocasião especial."
Fiquei relembrando aquelas palavras durante o funeral e os dias que se seguiram, quando os ajudei, ele e a minha sobrinha a superar a tristeza que segue uma morte inesperada. Fiquei pensando neles durante o vôo de volta para a Califórnia. Pensei em todas as coisas que a minha irmã não pôde ver, ouvir ou fazer. Pensei nas coisas que ela fez sem perceber como elas foram especiais.
Ainda continuo pensando nas palavras dele, elas mudaram minha vida. Estou lendo mais e espanando menos. Fico sentada na cadeira admirando a vista do jardim sem a neura de ficar arrancando as ervas daninhas. Estou gastando mais tempo junto com a minha família e amigos e menos tempo em reuniões de comitês. Sempre que possível, a vida deveria ser uma experiência a ser saboreada, e não uma prova. Estou tentando reconhecer estes momentos e usufrui-los.
Não estou "guardando" nada; usamos todas as nossas porcelanas chinesas e os cristais para todos os eventos especiais como: perder alguns quilos, consertar um vazamento da pia, para a primeira florada das camélias. Visto o meu blazer preferido para ir ao mercado quando sinto vontade. Minha teoria é: se sinto que está sobrando dinheiro gasto $ 28,49 em um pequeno pacote de guloseimas sem pestanejar. Não estou guardando meu melhor perfume para festas especiais; os caixas em lojas e atendentes em bancos têm narizes que funcionam tão bem quanto os dos meus amigos de festas. "Algum dia" e "um dia desses" estão perdendo a importância no meu vocabulário.
Se for útil ver, ouvir e fazer, quero ver, ouvir e fazer agora. Não sei o que a minha irmã teria feito se soubesse que estaria aqui para o amanhã a que todos nós fomos permitidos. Acho que ela teria ligado para todos da família e a alguns amigos íntimos. Poderia ter ligado para antigos amigos para se desculpar e reparar brigas do passado sem importância. Penso que ela teria ido jantar em um restaurante chinês, sua comida favorita.
Estou supondo... Nunca saberei... São essas pequenas coisas deixadas sem fazer que me deixariam brava se soubesse que o meu tempo seria limitado. Brava por ter, algum dia, cancelado encontros com bons Amigos. Brava por não ter escrito cartas que pretendia ter escrito. Brava e arrependida por não ter dito mais freqüentemente ao meu marido e à minha filha o quanto eu realmente os amo.
Estou tentando muito não adiar, impedir, ou guardar alguma coisa que proporcione alegria e brilho às nossas vidas. E toda manhã quando abro meus olhos, digo a mim mesma que isso é especial. Todo dia, todo minuto, todo suspiro é realmente... um presente de Deus!!

Lembre-se: a diferença entre o ordinário e o extraordinário é um simples extra...